Engenheiros decodificam comunicação no córtex motor do cérebro
Pesquisadores avançam na aplicação de “aprendizado profundo” Como o seu cérebro se “comunica” com o seu braço? Engenheiros biomédicos da Universidade Emory, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo métodos para decodificar esta “conversação”, analisando padrões elétricos nas áreas de controle motor do cérebro.
Neste estudo, os pesquisadores avançaram no campo do “aprendizado profundo” – nova abordagem baseada em inteligência artificial que revolucionou muitas indústrias de tecnologia nos últimos anos. As novas abordagens de computação, que usam redes neurais artificiais, permitem que os pesquisadores descubram padrões em conjuntos de dados complexos que foram anteriormente negligenciados, diz o autor principal do estudo, Dr. Chethan Pandarinath. Os resultados desta pesquisa foram publicados na revista científica Nature Methods.
O Dr. Chethan Pandarinath e seus colegas desenvolveram uma abordagem para permitir que suas redes neurais artificiais imitem as redes biológicas que possibilitam nossos movimentos cotidianos. Ao fazê-lo, os pesquisadores obtiveram uma compreensão muito melhor do que as redes biológicas estavam fazendo. Eventualmente, essas técnicas podem ajudar pessoas paralisadas a mover seus membros, ou melhorar o tratamento de pessoas com Parkinson, diz o pesquisador, que é professor do Departamento de Engenharia Biomédica e lidera o Laboratório de Sistemas de Engenharia da Universidade Emory e do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Georgia Tech).
Para alguém que tem uma lesão na medula espinhal, a nova tecnologia poderia alimentar “interfaces cérebro-máquina” que discernem a intenção por trás dos sinais do cérebro e estimulam diretamente os músculos de alguém. “No passado, as interfaces cérebro-máquina trabalhavam principalmente tentando decodificar comandos de alto nível, como‘ quero mover meu braço para a direita ou para a esquerda ’”, diz Pandarinath. “Com essas inovações, acreditamos que realmente conseguiremos decodificar sinais sutis relacionados ao controle dos músculos e fazer interfaces cérebro-máquina que se comportam muito mais como membros de uma pessoa”.
Comportamento de rede “emergente” de neurônios individuais
Pesquisas anteriores sobre como os neurônios controlam o movimento revelaram que é difícil discernir os papéis dos neurônios individuais, de uma forma que poderíamos pensar em uma máquina básica. Os comportamentos dos neurônios individuais não correspondem a variáveis como velocidade do braço, distância do movimento ou ângulo. Em vez disso, os ritmos de toda a rede são mais importantes do que qualquer atividade individual de neurônio.
O Dr. Chethan começou a investigar essa abordagem, chamada LFADS (Análise de Fator Latente via Sistemas Dinâmicos), enquanto trabalhava com o Dr. Krishna Shenoy e o neurocirurgião Dr. Jaimie Henderson, que co-dirige o Laboratório de Translação de Próteses Neurais da Universidade de Stanford.
No artigo da Nature Methods, os pesquisadores analisaram dados tanto de macacos rhesus quanto de humanos, que tinham eletrodos implantados no córtex motor. Em alguns experimentos, macacos foram treinados a mover seus braços para seguir um “labirinto” na tela, e os pesquisadores testaram sua capacidade de “decodificar” as trajetórias de movimento dos braços dos macacos com base apenas nos sinais registrados dos eletrodos implantados. Usando sua abordagem de rede neural artificial, os pesquisadores conseguiram descobrir com precisão padrões tênues que representavam os ritmos cerebrais no córtex motor. Eles também observaram padrões semelhantes em pacientes humanos que estavam paralisados - um por causa da degeneração do neurônio motor (esclerose lateral amiotrófica) e outro com lesão da medula espinhal.
Fonte: t4h.com.br
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Pesquisa sobre asma recebe prêmio L’Oréal –Unesco-ABC “Para Mulheres na Ciência”
Especialista em Medicina Regenerativa, pesquisadora da UFRJ é uma das sete vencedoras da edição 2018 do prêmio e receberá bolsa de R$ 50 mil
A busca de terapias mais efetivas para o tratamento de problemas respiratórios crônicos rendeu à médica Dra. Fernanda Ferreira Cruz, de 32 anos, o Prêmio L’Oréal –Unesco-ABC “Para Mulheres na Ciência”. Especialista em Medicina Regenerativa, ela é uma das sete vencedoras da edição 2018 e receberá bolsa de R$ 50 mil para impulsionar suas pesquisas na busca de soluções menos invasivas para a asma grave e para a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). A lista das vencedoras foi divulgada na primeira quinzena de agosto e a cerimônia de premiação será realizada no dia 4 de outubro, na sede da L’Oréal, no Rio de Janeiro.
Além do reconhecimento de uma carreira integralmente dedicada à pesquisa, a Dra. Fernanda Cruz também comemora a oportuna ajuda financeira, num momento de contingência no orçamento das entidades científicas e acadêmicas. “A conquista do prêmio é, também, um importante incentivo aos meus colegas de trabalho e alunos de Iniciação Científica e pós-graduação do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IBCCF/UFRJ)”, afirma.
Dificuldade de respirar, tosse, chiado, aperto no peito e respiração curta e rápida são os principais sintomas da asma. Sua origem pode ser genética – como a existência de histórico familiar – e seu quadro geralmente é intensificado por fatores ambientais como frio excessivo, poluição, odores fortes etc. Professora Adjunta no IBCCF, a Dra. Fernanda explica que a terapia mais comum para asma busca o controle dos sintomas e a melhoria da função pulmonar. Em geral, o tratamento é feito com medicamentos de ação anti-inflamatória, em especial os corticoides sistêmicos ou inalatórios, geralmente associados aos broncodilatadores (as “bombinhas” de asma) e à adoção de medidas educativas e de controle dos fatores que disparam a crise.
Patologia respiratória bastante comum, a asma afeta, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 300 milhões de pessoas no mundo e é responsável por aproximadamente 250 mil mortes anuais. No Brasil são 6,4 milhões de asmáticos acima de 18 anos, segundo Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada pelo Ministério da Saúde e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “Entretanto, de 10% a 20% desse contingente não respondem aos medicamentos disponíveis e a cada crise acumulam mais danos ao tecido pulmonar, o que ao longo do tempo agrava o quadro e aumenta o risco de óbito”, explica a pesquisadora. Este percentual de pacientes é exatamente o grupo-alvo de suas pesquisas, iniciadas com células-tronco, a fim de reverter os danos causados pela doença. Ao longo dos estudos, além de células-tronco presentes na medula óssea, identificaram-se células maduras (monócitos) com potencial anti-inflamatório e regenerativo. “Tais células também são encontradas no sangue, o que abre a possibilidade de a terapia celular não depender de um procedimento tão invasivo quanto a punção da medula óssea”, explica a pesquisadora.
Graduada com louvor pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Fernanda estuda novas terapias para problemas respiratórios crônicos desde sua Iniciação Científica. Contemplada pelo programa Pós-Doutorado Nota 10 da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), seu projeto “Terapia Celular em Modelo Murino de Asma Grave: papel dos Macrófagos” foi seu terceiro pós-doutorado, supervisionado pelo professor Marcelo Morales. De 2014 a 2017, sob a supervisão da professora Dra. Patrícia Rieken Macedo Rocco, ela recebeu bolsa Atração Jovens Talentos, com verba de consumo do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do programa Auxílio Instalação da FAPERJ para pesquisa em Medicina Regenerativa. Entre 2013 e 2014, seu pós-doutorado em Medicina Regenerativa e Bioengenharia foi fora do Brasil, na Faculdade de Medicina da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, sob supervisão do Dr. Daniel Weiss, com bolsa de Pós-doutorado no Exterior do CNPq.
Fonte: t4h.com.br
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Novos achados genéticos desvendam os principais componentes do risco de fratura na osteoporose
Intervenções destinadas a aumentar a resistência óssea são mais propensas a prevenir fraturas do que a suplementação generalizada com vitamina D
O maior estudo para investigar a genética da osteoporose e o risco de fraturas determinou que apenas dois fatores examinados – densidade mineral óssea (DMO) e força muscular – têm um papel potencialmente causal no risco de sofrer fratura osteoporótica, um grande problema de saúde que afeta mais de 9 milhões de pessoas no mundo todo ano. Outros fatores de risco clínicos, como níveis de vitamina D e ingestão de cálcio, historicamente considerados mediadores cruciais da fratura, não foram observados como fatores de predisposição direta às fraturas. Esta pesquisa foi publicada na revista científica BMJ.
“Estes resultados sugerem que as intervenções destinadas a aumentar a resistência óssea são mais propensas a prevenir fraturas do que a suplementação generalizada com vitamina D”, disse o Dr. Brent Richards, epidemiologista genético do Instituto Lady Davis do Hospital Geral Judaico e professor de medicina na Universidade McGill, no Canadá, e pesquisador sênior do estudo. “Nosso estudo, o primeiro estudo de associação genômica ampla para risco de fratura, forneceu informações importantes sobre os mecanismos biológicos que levam à fratura e como evitá-lo.”
Uma equipe internacional de pesquisadores colaborou para examinar dados de 185.057 casos e 377.201 controles do Consórcio de Fatores Genéticos da Osteoporose (GEFOS), do UKBiobank Study e da empresa de biotecnologia 23andMe. O estudo foi co-liderado por pesquisadores da Universidade McGill e do Centro Médico da Universidade Erasmus, em Roterdã, Holanda.
“Nossa pesquisa confirma que a DMO é o mais importante determinante do risco de fratura e que as estratégias de prevenção que visam aumentar ou manter a densidade óssea têm maior probabilidade de sucesso”, destacou o Dr. Richards. “Um dos aspectos mais importantes desta pesquisa é a evidência robusta de que é improvável que a suplementação de vitamina D para a população geral seja eficaz na prevenção de fraturas. Isso encorajará os médicos a focar na consideração da densidade óssea como uma medida preventiva mais eficaz contra a fratura. ”
Os pesquisadores chegaram a estas conclusões demonstrando que os fatores genéticos que levam à diminuição dos níveis de vitamina D na população em geral não aumentam o risco de fratura. Aproximadamente 30% das pessoas com mais de 65 anos consomem suplementos de Vitamina D, em parte porque as diretrizes clínicas para o tratamento da osteoporose e prevenção de fraturas sugerem tais suplementos. No entanto, grandes ensaios clínicos randomizados e controlados recentes não conseguiram confirmar qualquer benefício da suplementação de vitamina D em pacientes sem deficiência pronunciada desses fatores. Assim, esses achados e os derivados deste estudo destacam a necessidade de reavaliar seu amplo uso na prática clínica.
Os autores alertam que os pacientes que usam medicação para osteoporose não devem descontinuar seus suplementos antes de consultar seus médicos, que são os responsáveis pelo tratamento. Manter uma dieta saudável, permanecer fisicamente ativo e disponibilizar quinze minutos de exposição ao sol todos os dias são os principais pilares de uma saúde óssea sustentável. Esses resultados também não se aplicam a indivíduos com baixos níveis de vitamina D.
Fonte: t4h.com.br
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Pré-eclâmpsia e o alerta precoce sobre doenças cardíacas em mulheres
Pesquisadores do Reino Unido vão estudar testes que podem identificar quem está sujeito a maior risco A pré-eclâmpsia é uma condição marcada pela pressão alta na gravidez e sinais de dano a outros órgãos, geralmente os rins.
A condição afeta 1 em 20 mães primogênitas e contribui globalmente para a morte de quase 76.000 mães e meio milhão de bebês a cada ano. A pré-eclâmpsia está associada a um risco aumentado de doença cardíaca ao longo da vida, incluindo ataques cardíacos, pressão alta, insuficiência cardíaca e derrame.
É amplamente reconhecido que as mulheres que têm pressão alta durante a gravidez correm maior risco de doença cardíaca na vida adulta, mas muito pouco se sabe sobre como essas mulheres devem ser acompanhadas, ou que testes devem ser usados para determinar quem está mais em risco. Com o apoio de uma bolsa de £ 20.000, pesquisadores da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, vão desenvolver um estudo piloto, identificando as mulheres com e sem pré-eclâmpsia da Maternidade de Aberdeen e do Banco de Dados de Neonatos, que tem registrado todos os nascimentos na cidade de Aberdeen desde 1950.
Os pesquisadores esperam recrutar 40 mulheres para o estudo de quatro grupos – 10 que tiveram pré-eclâmpsia e agora têm doenças cardíacas; 10 que tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca; 10 que não tinham pré-eclâmpsia, mas agora têm doença cardíaca; e 10 que não tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca.
As participantes serão convidadas a uma série de testes para identificar marcadores de doença cardíaca precoce e identificar quaisquer diferenças entre as pessoas nos quatro grupos. O Dr. Phyo Myint, professor de Medicina da Universidade de Aberdeen, explicou: “É amplamente reconhecido que a pré-eclâmpsia pode levar a uma série de complicações cardíacas no meio da vida e na terceira idade, mas nunca foram desenvolvidos testes padronizados para identificar quem está em maior risco”. E conclui: “Este pequeno estudo piloto fará uso da grande massa de dados disponíveis em Aberdeen e estes podem ser os primeiros passos para um estudo maior que poderá desenvolver testes aplicáveis globalmente que, finalmente, poderiam salvar a vida de muitas mulheres.”
Fonte: t4h.com.br
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Relógio biológico pode ser fundamental para melhorar tratamento da asma
Estudo pode ter implicações importantes na prática clínica da asma e de outras condições inflamatórias
O relógio biológico humano pode ter um impacto significativo na forma como os médicos são capazes de diagnosticar e tratar a asma, de acordo com nova pesquisa da Universidade de Manchester, no Reino Unido. A líder do estudo, Dra. Hannah Durrington, diz que o trabalho tem implicações importantes na prática clínica da asma e de outras condições inflamatórias.
O estudo envolvendo mais de 300 asmáticos graves descobriu que suas amostras de escarro tinham mais de duas vezes a probabilidade de ter mais células inflamatórias – ou eosinófilos – pela manhã do que no período da tarde. Os níveis de eosinófilos são usados para orientar o tratamento em pacientes com asma grave. O estudo foi publicado na revista científica American Journal of Respiratory e Critical Care Medicine.
Médico e pacientes sabem há muito tempo que os sintomas da asma pioram nas primeiras horas da manhã. Mas pesquisas anteriores mostraram que o agravamento dos sintomas tem causa biológica, e não como resultado de se deitar.
Segundo a Dra. Hannah Durrington, “Estes resultados de pesquisa são realmente animadores, mas (a pesquisa ainda está) em um estágio inicial – nosso objetivo era entender um pouco mais sobre como o relógio biológico afeta a bioquímica de uma pessoa com asma. Mas estamos satisfeitos porque o nosso trabalho deve ajudar no diagnóstico preciso e no tratamento da asma no futuro”.
A pesquisadora diz que os resultados podem ter implicações importantes em outras condições pulmonares, bem como fora da medicina respiratória. “Com base em nossos resultados, diferentes decisões clínicas podem ser tomadas, dependendo se o paciente recebe uma consulta pela manhã ou à tarde”. “(O estudo) também aponta para oportunidades de tratamento mais personalizado para o atendimento da asma no futuro. Da mesma forma que a medição dos níveis de glicose no diabetes permite o ajuste da dose de insulina, podemos prever os asmáticos monitorando seus biomarcadores durante o dia, para ajudar a informar os melhores momentos de tratamento”, concluiu a especialista.
Fonte: t4h.com.br
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Conheça mitos e verdades sobre a menopausa
A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência. Ao falar dos sintomas da menopausa, algumas pessoas podem encará-la como como um problema de saúde. Mas a verdade é que menopausa não é doença e também não precisa ser encarada com sofrimento.
A palavra menopausa define a última menstruação da mulher, mas o que vem antes dela é o famoso climatério. É importante assegurar que, apesar de algumas vezes apresentar dificuldades, o climatério é um período importante e inevitável na vida, devendo ser encarado como um processo natural, e não como doença.
Para tirar dúvidas comuns de mulheres a desse assunto, o Blog da Saúde respondeu alguns desses questionamentos.
A mulher sente mais calor – Verdade
Os calores ou “ondas de calor” constituem o sintoma mais comum nas mulheres, podendo ocorrer em qualquer fase da menopausa/ climatério. Manifestam-se como sensação passageira súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar aumento da circulação de sangue, acompanhada na maioria das vezes de suor.
Alteração de humor – Verdade
Alterações de humor, insônia, cansaço, melancolia.
O único tratamento possível é a reposição hormonal –Mito
A reposição hormonal só é necessária quando a queda na produção de estrogênio possa causar alguma doença mais grave. Esta avaliação deve ser feita por profissional de saúde, e não é indicada a auto medicação. Existem públicos que não tem indicação de fazer a reposição de hormônios, como por exemplo: quem tem obesidade, pressão alta, diabetes ou predisposição para câncer de mama. Existem outros tratamentos que amenizam os sintomas, como os fitoterápicos. Esses tratamentos naturais envolvem também alimentação e atividade física, eles ajudam a aliviar os sintomas da menopausa. O uso indevido e desnecessário de hormônios para reposição hormonal pode causar danos para a saúde.
Depois da menopausa não é possível engravidar – Verdade
Levando em consideração que o climatério é diferente de menopausa.
No climatério é possível sim engravidar uma vez que o corpo está em fase de adaptação que compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo.
Na menopausa não é possível uma vez que há insuficiência ovariana.
Não é possível engravidar, levando em consideração que a menopausa já esteja instalada, passado 1 ano de amenorreia (ausência da menstruação).
*O climatério, que é a fase inicial da menopausa, surge na vida da mulher, muitas pensam que não podem mais engravidar pois as menstruações tendem a ficar mais espaçadas. No entanto, durante o processo, a concepção ainda é possível. É indicado aguardar 2 anos após a última menstruação para ter certeza de que a mulher não é mais fértil. Independente da fase em que a mulher está, é importante utilizar preservativo durante as relações sexuais para prevenir as infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatites virais.
Ela reduz a libido – Verdade
Alguns sintomas como secura vaginal, que pode levar a dor à penetração e sensação de ardor. Para alívio dos sintomas, é indicado uso de lubrificante intimo à base de água.
A menopausa só chega depois dos 50 anos – Mito
Em algumas mulheres, essa fase pode chegar até mesmo aos 30 anos, na conhecida menopausa precoce. Porém, a partir dos 45 anos, ela é considerada normal.
A mulher fica mais suscetível a algumas doenças – Verdade
A queda nos hormônios pode gerar um risco aumentado de osteoporose e doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e hipertensão. Para evitar esses problemas, é importantíssimo manter a saúde em dia, manter hábitos saudáveis e manter acompanhamento de saúde.
Problemas como insônia, depressão e ansiedade são comuns nessa fase – Verdade
A sobrecarga física e mental que afeta negativamente o processo saúde-doença. Nesse caso, a sobrecarga pode expressar-se como cansaço, fadiga, depressão, ansiedade e diminuição do desejo sexual.
Para amenizar os sintomas, é preciso se alimentar bem e praticar exercícios físicos – Verdade
Bons hábitos de saúde colaboram para manter o bom humor e a disposição, o que ajuda a encarar as mudanças da menopausa. Eles também reduzem as chances de surgimento da osteoporose e das doenças cardíacas.
A menopausa altera a aparência de pele, unha e cabelos – Verdade
A redução do estrogênio desestimula a produção de colágeno, a substância responsável pela elasticidade da pele. Por isso, os vasos sanguíneos ficam mais visíveis, surgem rugas mais aparentes e a pele em geral fica com aspecto mais fino. Esse mesmo motivo faz com que haja queda de cabelo e as unhas se tornem mais finas.
Fonte: blog.saude.gov.br
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