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15 de agosto de 2022

Category: Sem categoria

A gravidez pode explicar por que doenças autoimunes afetam mais as mulheres?

terça-feira, 08 outubro 2019 by icarus
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Durante a gravidez, o sistema imunológico recebe sinais para não atacar a placenta enquanto permanece alerta na proteção do corpo a agentes infecciosos. Mas o que acontece se uma mulher nunca engravidar?

Nosso sistema imunológico deve nos defender de agentes infecciosos externos, mas, às vezes, algum fator faz com que ele ataque nosso próprio corpo e cause doenças conhecidas como “autoimunes”.

Os médicos já identificaram mais de 80 enfermidades desse tipo, como lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatoide e Tireoidite de Hashimoto – e muitas delas são difíceis de identificar.

Elas também suscitam muitas perguntas, como, por exemplo, por que doenças autoimunes são mais comuns em mulheres do que em homens?

Nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 80% dos pacientes com esse tipo de doença são mulheres, segundo a Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins.
Não há consenso sobre as causas, mas em estudo publicado em junho na revista científica Trends in Genetics (Tendências da genética, em tradução livre), Melissa Wilson, bióloga evolutiva da Universidade do Estado do Arizona, e outros quatro pesquisadores apontam para “hipóteses da compensação pela gravidez” (PCH, em sigla do inglês).

 

Sinais da placenta

Durante a gestação, a placenta envia sinais ao sistema imunológico para que ele restrinja sua atividade e não identifique o feto como um corpo estranho a ser atacado.

Ao longo da história, o sistema imunológico das mulheres evoluiu para receber esses sinais e “facilitar a sobrevivência da gestante na presença de uma placenta invasiva e uma gravidez imunologicamente desafiadora”, escrevem os cientistas em seu estudo.

Ou seja, o sistema de defesa é “reprimido” para não atacar a placenta, mas, ao mesmo tempo, permanece alerta para continuar protegendo o corpo de agentes infecciosos.

Em cem anos, a taxa de gravidez caiu de uma faixa que variava entre 8 e 12 filhos por mulher para menos de uma criança em alguns países (no Brasil, segundo o IBGE, a taxa de fecundidade foi de 1,77 filho por mulher). Parte da queda é atribuída ao acesso crescente a métodos contraceptivos.

Mas o que acontece se o sistema imunológico permanecer anos esperando pelos sinais da placenta?

 

Sistema acelerado

A hipótese da equipe de pesquisadores é que, se a mulher não conceber ou desenvolver uma placenta que envie sinais, “o sistema imunológico pode se tornar agressivo demais, acelerado demais”, explica a revista Atlantic em um artigo sobre o estudo.

“Ele começa a procurar por coisas para atacar e que não sejam perigosas – essa é a maneira como as doenças autoimunes aparecem”, acrescenta.

Mas, segundo o estudo, a placenta ou a falta dela não são os únicos fatores que influenciam a incidência de doenças autoimunes.

A bióloga Melissa Wilson conta à BBC News Mundo, serviço em espanhol da BBC, que chegou ao conceito da “compensação da gravidez” ao estudar os cromossomos X e Y (aqueles que diferenciam o sexo). Ela notou que eles evoluíram ao mesmo tempo que a placenta em animais mamíferos.

“Tenho me perguntado por muito tempo se eles estão relacionados diretamente”, disse.

Os seres humanos têm 23 pares de cromossomos. O par de número 23 nas mulheres é XX e, nos homens, XY.

“O cromossomo X é o mecanismo genético que permite que haja diferenças sexuais também nas funções imunológicas”, explica Wilson.
Por ter dois cromossomos X, as mulheres podem ter doses únicas moduladas (de genes relacionados à imunidade) em comparação aos homens, explica Wilson, o que permitiria que o sistema imunológico da mãe respondesse à placenta.

“Acreditamos que o cromossomo X seja aquele modulador e que ele e a placenta podem explicar juntos as diferenças das doenças autoimunes em homens e mulheres”, diz a cientista

 

Ausência de fundamentação

Por outro lado, o cientista David Hafler, professor de neurologia na Escola de Medicina da Universidade Yale, nos EUA, afirma que a hipótese da compensação pela gravidez é promissora, mas ainda faltam dados que sustentem o conceito.

Wilson concorda com as lacunas apontadas. “Nossa hipótese é que mulheres que nunca engravidaram teriam um risco maior de sofrer de doenças autoimunes”, disse ela à BBC News Mundo. “E uma das coisas que gostaríamos de pesquisar, quando tivermos acesso aos dados, é se o número de gestações é usado para prever o risco de doenças autoimunes.”

Outro ponto da hipótese dos pesquisadores seria que as mulheres que não engravidam teriam um risco menor de ter câncer, “porque seus sistemas imunológicos permaneceriam altamente vigilantes ao esperarem pela placenta”.

De todo modo, ela afirma que a hipótese não implica que ter muitos filhos, como resultado da evolução, seja a melhor forma de agir. Segundo a bióloga, a pesquisa “não serve para nos dizer qual é o melhor caminho para uma mulher”, e sim para entender melhor as doenças autoimunes.

Fonte: G1

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Novo potencial tratamento para a pré-eclâmpsia

sexta-feira, 04 outubro 2019 by Centrus Diagnóstico
Novo-potencial-tratamento-para-a-pré-eclâmpsia

Equipe de pesquisadores suecos trabalhou por mais de 20 anos no desenvolvimento de um medicamento contra a pré-eclâmpsia

Pesquisadores da Universidade Lund, na Suécia, publicaram um estudo na revista Scientific Reports, que abre oportunidades para novas pesquisas em relação a um medicamento que pode salvar a vida de muitas mulheres grávidas no futuro. O estudo foi realizado em um modelo de pré-eclâmpsia de camundongo transgênico; os resultados são importantes, pois confirmam estudos anteriores da equipe de pesquisa que mostram que a alfa-1-microglobulina tem potenciais efeitos terapêuticos na pré-eclâmpsia. Estudos em pacientes foram iniciados recentemente.

“O tratamento, baseado na proteína do corpo humano A1M (alfa-1-microglobulina), presente em todos os vertebrados, tem um bom efeito nos sintomas da doença, como pressão alta e vazamento de proteínas dos rins para a urina. Também observamos uma melhora na função de órgãos nos rins e na placenta. Não observamos nenhuma indicação de efeitos colaterais. No estudo publicado usando o modelo de camundongo pré-eclâmpsia, que reflete melhor os vários estágios da doença durante a gravidez, os camundongos desenvolvem pré-eclâmpsia grave no início da gravidez”, explica o Dr. Stefan Hansson, professor de obstetrícia e ginecologia da Universidade Lund e médico consultor sênior do Hospital Universitário Skåne. O Dr. Hansson é o pesquisador principal do estudo, juntamente com colegas, incluindo a pesquisadora sênior Dra. Lena Erlandsson.

“Isso parece um marco em nossa pesquisa, pois os ensaios clínicos de Fase 1 começaram na primavera para estabelecer as propriedades do A1M para desenvolver um [novo] medicamento”.

Juntamente com seu colega, Dr. Bo Åkerström, professor de medicina da Universidade Lund, o Dr. Stefan Hansson iniciou os estudos sobre a A1M há vários anos e observou que a A1M interrompeu o vazamento de proteína nos rins. Os especialistas também viram que a placenta foi reparada e que as estruturas destruídas nos menores componentes das células foram restauradas.

Apesar do sucesso na pesquisa, a data para a disponibilização de um novo medicamento ainda é incerta. “A pesquisa leva tempo e requer muito investimento. O Dr. Bo Åkerström passou toda a sua vida profissional na compreensão e descrição das propriedades da proteína A1M e, nos últimos dez anos, a estudamos em laboratório como candidata a medicamentos. Os resultados dos ensaios clínicos serão cruciais ”, conclui o Dr. Stefan Hansson.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Lund (em inglês).

Fonte: Tech4Health

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Unicamp descobre zika em placentas de gestantes com exame negativo e avalia mudança de protocolo junto ao estado

terça-feira, 24 setembro 2019 by Centrus Diagnóstico
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Falso-negativo ocorreu quando mulheres grávidas com sintomas da doença passaram por exames entre 2016 e 2017 dentro do protocolo estabelecido pela Secretaria de Estado da Saúde de SP. Pesquisadores da Unicamp analisaram placentas de maneira diferente.

Um estudo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) revelou a presença do vírus da zika nas placentas de gestantes que tiveram sintomas da doença no período de epidemia, mas resultado negativo em exames. Pesquisadores analisaram mais amostras do que o atual protocolo estadual exige, e pedem à Secretaria de Estado da Saúde que avalie mudanças nesse processo.

Essas mulheres com falso-negativo tiveram seus bebês no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Unicamp (Caism). Os tecidos das placentas colhidos, assim como exames de sangue, foram analisados pelo Instituto Adolfo Lutz, que tem o padrão de usar uma única amostra de placenta.

As pacientes autorizaram a pesquisa também pela universidade, que estudava o desenvolvimento de um novo protocolo de coleta da placenta. A diferença foi grande.

  • A análise do tecido pela Unicamp foi feita em 17 placentas e o vírus foi confirmado em 14 delas. Antes, todas estavam com resultado negativo para zika.
  • As cinco amostras de cada placenta foram coletadas e armazenados em condições ideais desde os partos, mantidas congeladas a -70º.
  • As gestantes foram acompanhadas desde a gestação – 2016 e 2017 – até os nascimentos dos bebês, que ocorreram entre 2017 e 2018.
  • Os bebês nasceram sem microcefalia.
  • O protocolo estadual prevê acompanhamento deles, mas nem todas as mães o mantiveram.
  • A Unicamp vai fazer contato com as 14 mães e monitorar seus bebês.

Placenta é marcador do zika

A pesquisa faz parte de uma tese de doutorado e foi feita em parceria entre a Faculdade de Ciências Médicas (FCM) e o Instituto de Biologia (IB). Professora titular de obstetrícia e orientadora da tese, Eliana Amaral explica que a placenta se mostrou uma importante depositária do vírus da zika.

“Nós vimos que a placenta é um repositório e um marcador de zika. Significa que não importa quando teve a gravidez, mas mostrou que estava com o vírus zika presente. Não sabemos se é uma barreira”, afirma Eliana.

Os 14 bebês precisam ser acompanhados para verificar se apresentarão ou não alguma sequela por conta do vírus na placenta. Algumas das possibilidades provocadas por arboviroses como o zika são problemas auditivos, oftalmológicos e neurológicos.

“É natural para uma mãe que, quando está vendo que não tem nada com a criança, não faça nenhum segmento. Vamos em busca dessas 14 crianças para confirmar se não tiveram nenhuma consequência”.

“Como se falou muito do zika só pela microcefalia, a nossa discussão é que as arboviroses podem ter outros tipos de consequência. E entender que a placenta sempre pode ser um bom marcador. Não se dá tanto valor à placenta quanto ela deveria receber”, completa a orientadora do estudo.

Amostras de diferentes partes da placenta

Eliana também atua como coordenadora do grupo de pesquisa de arboviroses na gestação da FCM. Segundo ela, no início da epidemia no Brasil, o governo agilizou formas de diagnosticar a doença. “Não podemos exigir deles um conhecimento que não existia”.

Os resultados eram rápidos, mas a conclusão da pesquisa mostra que o protocolo precisa ser alterado. Primeiramente, os testes com as cinco amostras das placentas das mães foram feitos na Unicamp utilizando o mesmo kit para diagnóstico do zika usado pelo estado.

“O nosso teste deu positivo, usando o mesmo teste”.

Dez dos 14 casos positivos apareceram já no teste usado pelo Instituto Aldolfo Lutz. Um outro teste feito no Laboratório de Vírus Emergentes do Instituto de Biologia consolidou as 14 confirmações da presença do zika.

A professora explica que a divergência nos resultados pode ser explicada pelas orientações de coleta e manuseio, que eram diferentes na época.

“A diferença é que tínhamos amostras coletadas de cinco partes diferentes, rigorosamente controladas para que o tecido ficasse vivo para que o exame fosse feito. Acreditamos que a grande razão da divergência tem a ver com as orientações que não eram habituais, de como tem que ser a coleta, o armazenamento, o cuidado com a placenta”.

Os exames foram feitos pela doutoranda Emanuella Meneses Venceslau, com coorientação da docente Maria Laura Costa do Nascimento, da FCM, e colaboração de José Luiz Proença Módena, coordenador do laboratório.

Mudança no protocolo do diagnóstico

Em relação ao protocolo, primeiro é preciso ter a discussão deste estudo com a Secretaria de Estado da Saúde e, posteriormente, do estado de São Paulo com Ministério da Saúde, informou a professora. A Unicamp aguarda retorno do estado sobre essa questão.

“Estabelecer um protocolo de, em situações de arboviroses, manter essa coleta mais detalhada, minuciosa, cuidados da placenta e submeter aos procedimentos recomendados. Toda grávida com febre, manchas na pele, com sinais de arboviroses deveria fazer. O objetivo é transformar isso em política pública”, defende Eliana Amaral.

A pesquisa foi feita com uso de recursos, como um freezer a -70º, que não existem atualmente em todas as maternidades. Por isso, será necessário discutir o que será possível fazer para obter o diagnóstico mais preciso.

“A coleta [da placenta] tem que ser de imediato, de preferência na primeira e segunda hora, coletadas as amostras e feita a conservação. Temos no Caism uma estrutura bem desenvolvida de conservação de material, o Biobanco. Esse protocolo é que permitiu que a gente teria uma amostra de qualidade”.

O que dizem estado e Ministério da Saúde

A Secretaria de Estado confirmou o contato feito pela Unicamp e disse, por nota, que o Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE) estadual segue os protocolos estabelecidos pelo Ministério da Saúde para investigação e diagnóstico de doenças. “O setor está à disposição da pesquisadora”, diz o texto.

O Ministério informou que ainda não foi comunicado oficialmente pelo estudo e esclareceu que “adota o protocolo publicado no Guia de Vigilância em Saúde que orienta, diante de um caso suspeito de Zika, principalmente gestantes, casos graves e óbitos, só descartar a partir do resultado de duas sorologias não reagentes ou PRNT [Teste por neutralização de redução de placas] negativo.”

“Ainda de acordo com o Guia de Vigilância em Saúde, as amostras de placenta para análise histopatológica e imunohistoquímica devem ser coletadas até a 14ª semana de gestação; em casos de amostras de fetos e natimortos e recém-nascidos com malformação congênita, priorizam-se amostras de sistema nervoso central para IHQ”, completa a nota.

O Ministério explica que desde 2016 desenvolveu estratégias de diagnóstico rápido para a Síndrome Congênita Associada à Infecção pelo vírus zika em crianças, e também fornece ajuda financeira para os pacientes que têm a síndrome.

“Quando forem identificados sinais e sintomas compatíveis com a síndrome congênita associada à infecção pelo vírus Zika, ou confirmado diagnóstico, a criança é encaminhada para a estimulação precoce, atendimento que envolve técnicas para estimulação neurossensorial específicas para lidar com problemas de mobilidade motora, fala, postura, entre outros. Cabe informar que as equipes de profissionais, junto aos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) poderão promover a estimulação precoce das crianças”.
Fonte: G1
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Observar a radiação em tempo real pode tornar as terapias contra o câncer ainda mais precisas

terça-feira, 17 setembro 2019 by Centrus Diagnóstico
tratamento contra o cancer pode ser ainda mais preciso

Novo sistema de imagem capaz de fotografar os feixes de prótons e íons de carbono usados para atingir tumores com terapia de hádrons pode tornar o tratamento mais preciso

Chama-se INSIDE – Innovative Solution for Dosimetry in Hadrontherapy – o primeiro sistema bimodal do mundo, composto por um scanner PET e um marcador de partículas carregadas,  capaz de monitorar em tempo real os íons de carbono e os feixes de prótons usados ​​na hadronterapia oncológica, que alcança os tumores não operáveis ​​e resistentes aos raios X. A experimentação em pacientes, com o objetivo de verificar de forma ainda mais eficaz os efeitos da quimioterapia nos tecidos tumorais e tornar o tratamento ainda mais preciso, foi iniciada pela Fundação CNAO – Centro Nacional de Hadronterapia Oncológica de Pavia, na Itália, juntamente com a Universidade de Roma “La Sapienza”, o Instituto Nacional de Física Nuclear (INFN) e o Departamento de Física da Universidade de Pisa, todos na Itália.

O estudo clínico envolverá 40 pacientes submetidos à terapia para o tratamento de meningiomas e tumores da região da cabeça e pescoço (carcinoma adenoide-cístico, cordoma de base e carcinoma nasofaríngeo). A hadronterapia oncológica usa feixes de prótons ou íons de carbono que, comparados aos raios X usados ​​na radioterapia tradicional, têm a capacidade de liberar sua energia apenas perto da massa tumoral, minimizando o impacto sobre os tecidos saudáveis circundantes e reduzindo os efeitos colaterais.

O INSIDE é um equipamento posicionado próximo ao leito onde o paciente recebe o tratamento com hadronterapia e consiste em dois detectores (um sistema de imagem bi-modal, com um scanner para Tomografia por Emissão de Pósitrons e um marcador de partículas carregadas) capazes de medir as partículas secundárias produzidas durante o tratamento, deixando claro com um intervalo de tempo muito pequeno, onde a energia está sendo liberada e se o volume do tumor, após o tratamento, muda.

“A característica única do sistema INSIDE é a capacidade de monitorar tratamentos realizados com íons de carbono. Graças ao detector que projetamos, é possível detectar as radiações secundárias geradas pela interação de íons de carbono com os tecidos do paciente, a fim de monitorar o caminho do feixe em tempo real. Como parte da colaboração interdepartamental com o Grupo de Física de Radiações Aplicada coordenada pelo Dr.  Vincenzo Patera e pelo Dr. Riccardo Faccini, também desenvolvemos algoritmos de reconstrução e análise de dados que permitem observar o que acontece enquanto o paciente está sendo tratado”, explica o Dr. Alessio Sarti, do Departamento de Engenharia Básica e Aplicada da Universidade de Roma.

A experimentação com os pacientes e o início do estudo clínico representam a segunda fase do projeto INSIDE, onde os dois detectores que compõem o sistema foram instalados em uma estrutura próxima ao leito onde o paciente recebe o tratamento com hadronterapia. A primeira fase do projeto INSIDE, que se concentrou na criação dos dois detectores, foi realizada entre 2013 e 2016.

Foi iniciado um estudo clínico observacional que consiste em testar o INSIDE em 40 pacientes  submetidos à terapia de prótons, para o tratamento de meningiomas e carcinomas de células escamosas da nasofaringe, e com íons de carbono para o tratamento de carcinomas adenoide-císticos e cordomas da base do crânio. O plano de tratamento para essas doenças inclui 15 a 35 sessões de tratamento, uma por dia. O estudo clínico inclui de 3 a 4 medições com o novo sistema durante a primeira semana de tratamento, e depois uma medição por semana.

Com base nos achados do INSIDE e nos resultados de reavaliação, é possível observar as alterações morfológicas sofridas pela massa tumoral durante a terapia e, se necessário, revisar e atualizar o plano de tratamento para torná-lo ainda mais preciso.

Acesse a notícia na página da Universidade de Roma “La Sapienza” (em italiano).

Fonte: Tech4Health

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Síndrome Alcoólica Fetal: ingestão de álcool durante gravidez pode trazer sérios prejuízos à saúde

terça-feira, 10 setembro 2019 by Centrus Diagnóstico
Síndrome Alcoólica Fetal: ingestao de álcool durante gravidez pode trazer sérios prejuízos à saúde

O dia 9 de setembro é mundialmente destinado à prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que é causada pelo consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação

O dia 9 de setembro é mundialmente destinado à prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), que é causada pelo consumo de bebidas alcoólicas durante a gestação. Segundo a Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), a SAF é caracterizada por malformações faciais e em outros órgãos, microcefalia, retardo mental e distúrbios comportamentais, comprometendo o desempenho escolar do indivíduo afetado. Atualmente, é considerada a principal causa de retardo mental não congênito no mundo, gerando custos altíssimos em saúde e educação. A SAF não tem cura e dura toda a vida. No entanto, ela é 100% prevenível, podendo ser, portanto, 100% evitável, desde que a gestante se abstenha do consumo de álcool durante a gravidez.

A maioria das pessoas sabe que não é seguro ingerir bebidas alcoólicas durante a gravidez, mas pesquisadores dizem que o número de crianças que sentem os impactos da SAF permanece muito alto.

A Dra. Natasha Reid, da Universidade de Queensland, na Austrália, afirma que, embora os pesquisadores trabalhem em maneiras de tratar e diagnosticar melhor a doença, é necessária uma abordagem mais ampla da prevenção. “Sabemos que existem vários fatores de risco que aumentam a probabilidade de SAF e um dos maiores é viver em uma sociedade que aceita altos níveis de bebida. Nossa gestão da SAF precisa se tornar mais uma abordagem social e não se concentrar apenas no indivíduo. Se uma mulher grávida está em um churrasco e seus amigos e familiares estão bebendo ao seu redor, torna-se muito mais difícil resistir às pressões para beber. Precisamos deixar de culpar o indivíduo e criar uma abordagem mais holística da prevenção, que inclua parceiros, familiares e amigos”, explica a Dra. Natasha Reid.

As principais instituições de saúde do mundo se uniram com a criação do Dia Internacional da Consciência da SAF (9 de setembro) para iniciar um diálogo sobre o assunto.

“Na Universidade de Queensland, em parceria com a Pathology Queensland, iniciamos uma pesquisa preliminar sobre uma ferramenta de diagnóstico que pode examinar certos marcadores no sangue para determinar se uma criança foi exposta ao álcool durante a gravidez”, disse a pesquisadora. Atualmente, a SAF não é diagnosticada em crianças até a idade escolar.

“Esse teste pode potencialmente levar o diagnóstico à infância e ajudar os pais e os profissionais de saúde a anteciparem ou se prepararem melhor para os possíveis desafios do desenvolvimento”, conclui a pesquisadora.

Acesse a notícia completa na Universidade de Queensland (em inglês).

Acesse o texto publicado pela Sociedade de Pediatria de São Paulo.

Fonte: Tech4Health

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Novo estudo revela abordagem “inteligente” para detectar problemas cardíacos comuns

sexta-feira, 06 setembro 2019 by Centrus Diagnóstico
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Estudo mostrou viabilidade do uso de dispositivos móveis de saúde (mHealth) para ajudar na triagem e detecção da Fibrilação Atrial

Um novo estudo, apresentado no congresso anual da Sociedade Europeia de Cardiologia (ESC, da sigla em inglês) e publicado na revista científica Journal of the American College of Cardiology, destaca a viabilidade do uso de dispositivos móveis de saúde (mHealth) para ajudar na triagem e detecção de uma alteração cardíaca comum.

A Fibrilação Atrial (FA) é uma condição do ritmo cardíaco que causa freqüência cardíaca irregular e às vezes anormalmente rápida. Na FA, as câmaras superiores do coração (átrios) se contraem de forma aleatória e às vezes tão rápida que o músculo cardíaco não consegue relaxar adequadamente entre as contrações. Isso reduz a eficiência e o desempenho do coração – mas também aumenta o risco de coágulos sanguíneos.

A FA é o distúrbio do ritmo cardíaco mais comum, afetando milhões de pessoas. Pessoas com FA correm maior risco de sofrer um derrame, além de insuficiência cardíaca e demência. Atualmente, a baixa detecção devido à falta de sintomas visíveis e à não realização de exames diagnósticos são os principais problemas nas atuais abordagens de tratamento para pacientes com suspeita de FA.

Tecnologia de Fotopletismografia

Os dispositivos mHealth, como rastreadores de fitness, relógios inteligentes e telefones celulares, podem permitir a detecção precoce de FA e melhorar o gerenciamento da FA através do uso da tecnologia de fotopletismografia (PPG, da sigla em inglês). A PPG é uma técnica óptica simples e de baixo custo que pode ser usada para detectar alterações no volume sanguíneo no leito microvascular. É frequentemente usada de forma não invasiva para fazer medições na superfície da pele.

Pesquisadores, liderados pelo professor  Dr. Guo, do Hospital Geral PLA de Pequim, na China, e pelo professor Dr. Gregory Lip, líder do Centro de Ciências Cardiovasculares da Universidade de Liverpool, no Reino Unido, estudaram a viabilidade da triagem da FA em um grande coorte de base populacional usando dispositivos inteligentes com tecnologia PPG, combinada com um caminho de gerenciamento da FA para cuidados clínicos.

Como parte do estudo, a triagem de FA foi realizada com pulseiras inteligentes  ou relógios usando a tecnologia PPG disponibilizada para a população com mais de 18 anos na China por aproximadamente sete meses (26 de outubro de 2018 a 20 de maio de 2019).

Resultados

No estudo, 187.912 participantes usaram dispositivos inteligentes para monitorar seu ritmo cardíaco. Durante esse período, 424 (0,23%) dos indivíduos receberam uma notificação de ‘suspeita de FA’. Desses, 227 (87%) foram confirmados como tendo FA por profissionais de saúde e outros exames secundários. Esses pacientes receberam terapia e foram anticoagulados com sucesso.

O professor Guo afirmou: “Com base em nosso estudo, o monitoramento doméstico contínuo com tecnologia PPG em dispositivo inteligente pode ser uma abordagem viável e econômica para a triagem de FA. Com 95% dos pacientes seguindo o programa integrado de tratamento da FA, aproximadamente 80% dos pacientes de alto risco foram anticoagulados com sucesso. Isso ajudaria os esforços na triagem e detecção da FA, bem como intervenções precoces para reduzir o AVC e outras complicações relacionadas à FA ”.

“O tratamento aprimorado da FA requer detecção precoce e a oportunidade de tomada de decisões de gerenciamento simplificada. Uma melhor detecção pode ser seguida pela implementação das prioridades do gerenciamento da FA: evitar acidente vascular cerebral; melhorar a otimização dos sintomas; aplicar o gerenciamento cardiovascular e de fatores de risco”, concluiu o Dr. Gregory Lip.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Liverpool (em inglês).

Fonte: Tech4Health

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Menopausa: treinamento de resistência pode aliviar ondas de calor

terça-feira, 23 julho 2019 by Centrus Diagnóstico
Treinamentos de resistência duas a três vezes por semana podem ser efetivos, de acordo com estudo da Universidade de Linköping

Treinamentos de resistência duas a três vezes por semana podem ser efetivos, de acordo com estudo da Universidade de Linköping

Treinamento de resistência duas a três vezes por semana pode reduzir os afrontamentos, ou ondas de calor, e suores noturnos em mulheres na pós-menopausa, de acordo com estudo da Universidade Linköping, na Suécia. Este é o primeiro estudo a investigar a relação entre o treinamento de resistência e o desconforto da menopausa. Algumas pesquisas anteriores mostraram certas relações entre o exercício geral e uma redução nos afrontamentos. No entanto, outros estudos não conseguiram mostrar uma relação clara.

“É provável que, para combater o desconforto da menopausa, o exercício deva incluir esforço considerável com pulsação visivelmente aumentada, respiração mais rápida e sudorese. Nossa teoria é que o treinamento extenuante pode afetar as endorfinas no sistema nervoso central, que é também onde o sistema de controle de temperatura do corpo está localizado ”, explica Emilia Berin, doutoranda em obstetrícia e ginecologia do Departamento de Medicina Clínica e Experimental da Universidade Linköping. Ela é a principal autora do artigo publicado na revista científica Maturitas.

O treinamento de resistência é de fácil padronização: as mesmas ações são repetidas e os resultados podem ser facilmente medidos e comparados. “É por isso que queríamos continuar, estudar se o treinamento de resistência tem algum efeito [na menopausa]”.

58 mulheres na pós-menopausa, com idade média de 55 anos, participaram do estudo. Metade delas continuou sua rotina, com atividade física irregular e sem intensidade. A outra metade começou o treinamento de resistência três vezes por semana, 45 minutos por sessão, durante 15 semanas. O treinamento de resistência estava em um nível que envolvia esforço considerável.

Os resultados mostraram que aquelas que iniciaram o treinamento de resistência reduziram as ondas de calor em 44%, em média, enquanto as outras tiveram a mesma quantidade de desconforto de antes do estudo.

“Portanto, uma conclusão é que treinos de resistência extenuantes de duas a três vezes por semana podem eliminar quase a metade de todos os afrontamentos e suores noturnos. Isso deve ser visto como um bom resultado. Os comprimidos de hormônio, como o estrogênio, eliminam cerca de 90% do desconforto, mas nem todos podem usar o tratamento hormonal, por exemplo, mulheres com câncer de mama ou homens com câncer de próstata – que também podem sofrer ondas de calor durante o uso de medicamentos ”, explica Emilia Berin.

Emilia agora está investigando como a qualidade de vida das 58 mulheres no estudo está sendo afetada. “Essa análise não está completa, mas os resultados preliminares mostram que o treinamento de resistência parece afetar a qualidade de vida em geral, tanto na saúde física quanto mental”, conclui a pesquisadora.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade Linköping (em inglês).

Fonte: Tech4Heath

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Música desenvolve a linguagem falada de crianças com deficiência auditiva

sexta-feira, 05 julho 2019 by Centrus Diagnóstico
Música desenvolve a linguagem falada de crianças com deficiência auditiva

Empregar música na educação infantil e na educação básica beneficia a todos e salvaguarda o direito à aprendizagem de alta qualidade para crianças com distúrbios de linguagem

Pesquisadoras finlandesas compilaram diretrizes (para uso internacional) de utilização da música como apoio no desenvolvimento da linguagem falada. As diretrizes são adequadas para os pais de crianças com deficiências auditivas, provedores de educação infantil, professores, fonoaudiólogos e outros reabilitadores de crianças com deficiência auditiva, bem como para os próprios deficientes auditivos.

Ao desenvolver um curso de música projetado para crianças usando um implante coclear, a professora de Logopedia e Fonoaudióloga da Universidade de Helsinque, na Finlândia, Dra. Ritva Torppa notou que a música, especialmente o canto, beneficia o cérebro de crianças com deficiência auditiva e sua linguagem falada. O objetivo da música é melhorar a percepção da fala e da linguagem falada.

Em um artigo publicado na revista científica Hearing Research, a professora RitvaTorppa e a pesquisadora da Unidade de Pesquisa Cognitiva Cerebral Dra. Minna Huotilainen reuniram suas próprias descobertas e as de outros pesquisadores que demonstram que as atividades musicais desenvolvem a percepção da prosódia das crianças, como variação de ritmo e tom e linguagem falada.

“Essas habilidades facilitam a vida das crianças”, explica a Dra. Ritva Torppa. “Escutar a fala, por exemplo, em ambientes com sons, torna-se menos estressante, ao mesmo tempo em que se comunicar com os outros e absorver informações na escola e na vida cotidiana também se torna mais fácil”.

Utilizar música na educação pode beneficiar todos

A Dra. Minna Huotilainen enfatiza o princípio da igualdade. Empregar música na educação infantil e na educação básica beneficia a todos e salvaguarda o direito à aprendizagem de alta qualidade para crianças com distúrbios de linguagem, aqueles que aprendem finlandês como segunda língua e crianças com deficiências de desenvolvimento.

“O uso de métodos musicais no ensino intensifica o aprendizado e está alinhado com os resultados da mais recente pesquisa sobre o cérebro”, observa a especialista.

Segundo ela, a música também dá a cada criança e jovem uma voz própria, um canal de auto-expressão e a chance de ser ouvido. A Dra. Minna Huotilainen espera que as habilidades musicais sejam mais bem reconhecidas na formação de educadores da primeira infância e professores de educação básica.

As diretrizes básicas para o uso da música estão incluídas no artigo científico e estão disponíveis em finlandês na página da rede Cicero Learning. Segundo as pesquisadoras, as diretrizes são adequadas para todos, independentemente do tipo de deficiência auditiva.

Acesse a página da rede Cicero Learning (em inglês).

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Helsinque (em inglês).

Fonte: Tech4Health

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Aprendizado de máquina aplicado à Tomografia Computadorizada de baixa dose proporciona resultados superiores

terça-feira, 25 junho 2019 by Centrus Diagnóstico
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Descobertas são forte argumento para aproveitar o poder da inteligência artificial na Tomografia Computadorizada

O aprendizado de máquina tem o potencial de avançar significativamente na geração de imagens médicas, particularmente na tomografia computadorizada (TC), reduzindo a exposição à radiação e melhorando a qualidade da imagem. As novas descobertas foram publicadas na revista científica Nature Machine Intelligence por engenheiros do Instituto Politécnico Rensselaer e radiologistas do Hospital Geral de Massachusetts e da Escola Médica de Harvard, nos Estados Unidos.

De acordo com a equipe de pesquisa, os resultados publicados no periódico são um forte argumento para aproveitar o poder da inteligência artificial para melhorar as tomografias com baixa dosagem. “A dose de radiação tem sido um problema significativo para pacientes submetidos a tomografias computadorizadas. Nossa técnica de aprendizado de máquina é superior, ou, no mínimo, comparável às técnicas iterativas usadas neste estudo para permitir uma TC de baixa dose de radiação ”, disse o Dr. Ge Wang, o Professor de Engenharia Biomédica da Rensselaer, e um dos autores da pesquisa. “É uma conclusão de alto nível que carrega uma mensagem poderosa. É hora do aprendizado de máquina decolar rapidamente e, com sorte, assumir o controle. ”

As técnicas de tomografia computadorizada de baixas doses têm tido um foco significativo nos últimos anos, em um esforço para aliviar as preocupações sobre a exposição do paciente à radiação de raios-X associada a exames de TC amplamente usados. No entanto, a diminuição da radiação pode diminuir a qualidade da imagem.

Para resolver isso, engenheiros em todo o mundo projetaram técnicas de reconstrução iterativa para ajudar a filtrar e remover interferências de imagens de TC. O problema, segundo o Dr. Wang, é que esses algoritmos às vezes removem informações úteis ou alteram falsamente a imagem.

A equipe decidiu enfrentar esse desafio persistente usando uma estrutura de aprendizado de máquina. Especificamente, eles desenvolveram uma rede neural profunda dedicada e compararam seus melhores resultados com o melhor que três scanners comerciais de TC poderiam produzir com técnicas de reconstrução iterativa. O trabalho foi realizado em colaboração com o Dr. Mannudeep Kalra, professor de radiologia do Hospital Geral de Massachusetts e Escola Médica de Harvard, que também foi um autor do artigo científico.

Os pesquisadores estavam procurando determinar como seria o desempenho de sua abordagem de aprendizagem profunda em comparação com os algoritmos iterativos representativos selecionados atualmente sendo usados ​​clinicamente. Vários radiologistas avaliaram imagens de TC. Os algoritmos de aprendizagem profunda desenvolvidos pela equipe do Instituto Rensselaer tiveram desempenho tão bom quanto ou melhor do que as técnicas iterativas atuais na maioria dos casos, disse o Dr. Wang.

Os pesquisadores descobriram que seu método de aprendizagem profunda também é muito mais rápido e permite que os radiologistas ajustem as imagens de acordo com os requisitos clínicos, explicou o Dr. Mannudeep Kalra. Esses resultados positivos foram realizados sem acesso aos dados originais ou brutos de todos os scanners de TC.

O Dr. Wang disse que os resultados alcançados confirmam que o aprendizado de máquina profundo poderia ajudar a produzir imagens de TC mais seguras e precisas, ao mesmo tempo em que é mais rápido do que os algoritmos iterativos: “Estamos entusiasmados em mostrar à comunidade que os métodos de aprendizado de máquina são potencialmente melhores do que os métodos tradicionais”, conclui o especialista.

Acesse o resumo do artigo científico (em inglês).

Acesse a notícia completa na página do Instituto Politécnico Rensselaer (em inglês).

Fonte: Tech4Health

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Gravidez: novo estudo aponta importância dos movimentos noturnos dos bebês

terça-feira, 18 junho 2019 by Centrus Diagnóstico
Estudo desmistifica alguns mitos sobre os movimentos dos bebês durante a gravidez

Estudo desmistifica alguns mitos sobre os movimentos dos bebês durante a gravidez

Estudo conduzido pela Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, mostra que é normal no final da gravidez que os bebês sejam mais ativos à noite e na hora de dormir, e que os movimentos dos bebês tendem a ficar mais fortes mesmo a termo. O estudo também mostrou que – ao contrário do conselho dado a algumas mulheres – nem bebida gelada nem  comida doce estimularão os bebês a se movimentar mais.

O estudo das próprias observações das mulheres grávidas, publicado na revista científica Plos One desmistifica alguns mitos sobre os movimentos dos bebês durante a gravidez e dá orientações necessárias e claras para as mulheres e os profissionais de saúde sobre o que é normal.

“Muitas vezes, as mulheres grávidas são aconselhadas a ficar de olho no padrão de movimento do bebê e a relatar qualquer diminuição nos movimentos”, diz Billie Bradford, doutoranda da Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde da Universidade de Auckland e autora principal do estudo.

“Mas, embora haja uma ligação entre a diminuição dos movimentos e a natimortalidade, a maioria das mulheres que relatam uma queda na atividade vai ter um bebê saudável. O problema é que existem evidências limitadas sobre os padrões normais de movimento, e em todo o mundo as mulheres estão recebendo conselhos confusos. Nós pensamos que o resultado desse estudo traria uma informação útil, especialmente para as mães de primeira viagem que estão começando a saber o que é um padrão normal para elas. ”

A equipe de pesquisa entrevistou gestantes em seu terceiro trimestre (após 28 semanas de gestação) sobre a natureza e frequência dos movimentos de seus bebês, e analisou as respostas daquelas que deram à luz um bebê após 37 semanas (a termo). As mulheres eram de sete regiões da Nova Zelândia e etnicamente representativas daquele país.

As principais conclusões foram:

  • A maioria (59%) das mulheres relatou sentir movimentos ficando mais fortes nas últimas duas semanas;
  • Movimentos fortes foram sentidos pela maioria das mulheres à noite (73%) e à noite na hora de dormir (79%);
  • As mulheres eram mais propensas a perceber movimentos moderados ou fortes quando sentadas em silêncio em comparação com outras atividades, como tomar uma bebida fria ou comer;
  • Quase todas as mulheres relataram sentir o soluço de seus bebês.

“Provavelmente, a descoberta mais surpreendente foi a importância da influência do período do dia – apenas 3,7% das mulheres não sentiram movimentos fortes ou moderados à noite”, destacou Billie Bradford.

“As mulheres grávidas sempre relataram mais movimentos do bebê à noite. Isso geralmente é considerado devido à distração e ocupação durante o dia, mas essa pode não ser a história toda. Uma série de estudos com ultrassonografia e estudos com animais demonstraram que o feto tem um padrão circadiano que envolve movimentos aumentados à noite, e isso provavelmente reflete o desenvolvimento normal. Há uma crescente apreciação de como os padrões circadianos podem ser importantes para a saúde, e os pesquisadores estão investigando como o tempo das avaliações e terapias pode melhorar os resultados em muitas áreas da saúde”, continuou a pesquisadora.

A professora Dra. Lesley McCowan, autora sênior do estudo, afirmou: “Está claro que o padrão de movimento é mais consistente entre as mulheres grávidas do que o número de chutes – que varia muito entre as mulheres, de quatro a cem por hora”. A professora McCowan é chefe do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de Auckland e foi recentemente reconhecida pela excelência de suas pesquisas sobre gravidez.

Uma mensagem para as mulheres grávidas, segundo as pesquisadoras: se o seu bebê costuma se mexer muito à noite, descanse (se puder). Se você tem receio que seu bebê esteja se movimentando com menos frequência, com menos intensidade ou que não se movimente à noite como normalmente faria, procure seu médico. “Pode ser uma hora anti-social para adultos, mas é uma hora importante para o feto (e para o recém-nascido), então a falta de movimento naquele momento justifica a procura por auxílio médico”, diz Billie Bradford.

“Como parteira, acho especialmente gratificante ver evidências que o conhecimento das mulheres grávidas sobre o bebê delas fornece informações valiosas sobre o bem-estar fetal”, conclui a pesquisadora.

A equipe está trabalhando agora no desenvolvimento de uma ferramenta para avaliar a qualidade dos movimentos fetais que inclui o padrão circadiano e investigar os padrões de movimento fetal em mulheres com IMC elevado.

Acesse o artigo científico completo (em inglês).

Acesse a notícia completa na página da Universidade de Auckland (em inglês).

Fonte: Tech4Health

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