Pré-eclâmpsia e o alerta precoce sobre doenças cardíacas em mulheres
Pesquisadores do Reino Unido vão estudar testes que podem identificar quem está sujeito a maior risco A pré-eclâmpsia é uma condição marcada pela pressão alta na gravidez e sinais de dano a outros órgãos, geralmente os rins.
A condição afeta 1 em 20 mães primogênitas e contribui globalmente para a morte de quase 76.000 mães e meio milhão de bebês a cada ano. A pré-eclâmpsia está associada a um risco aumentado de doença cardíaca ao longo da vida, incluindo ataques cardíacos, pressão alta, insuficiência cardíaca e derrame.
É amplamente reconhecido que as mulheres que têm pressão alta durante a gravidez correm maior risco de doença cardíaca na vida adulta, mas muito pouco se sabe sobre como essas mulheres devem ser acompanhadas, ou que testes devem ser usados para determinar quem está mais em risco. Com o apoio de uma bolsa de £ 20.000, pesquisadores da Universidade de Aberdeen, no Reino Unido, vão desenvolver um estudo piloto, identificando as mulheres com e sem pré-eclâmpsia da Maternidade de Aberdeen e do Banco de Dados de Neonatos, que tem registrado todos os nascimentos na cidade de Aberdeen desde 1950.
Os pesquisadores esperam recrutar 40 mulheres para o estudo de quatro grupos – 10 que tiveram pré-eclâmpsia e agora têm doenças cardíacas; 10 que tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca; 10 que não tinham pré-eclâmpsia, mas agora têm doença cardíaca; e 10 que não tiveram pré-eclâmpsia e não têm doença cardíaca.
As participantes serão convidadas a uma série de testes para identificar marcadores de doença cardíaca precoce e identificar quaisquer diferenças entre as pessoas nos quatro grupos. O Dr. Phyo Myint, professor de Medicina da Universidade de Aberdeen, explicou: “É amplamente reconhecido que a pré-eclâmpsia pode levar a uma série de complicações cardíacas no meio da vida e na terceira idade, mas nunca foram desenvolvidos testes padronizados para identificar quem está em maior risco”. E conclui: “Este pequeno estudo piloto fará uso da grande massa de dados disponíveis em Aberdeen e estes podem ser os primeiros passos para um estudo maior que poderá desenvolver testes aplicáveis globalmente que, finalmente, poderiam salvar a vida de muitas mulheres.”
Fonte: t4h.com.br
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Relógio biológico pode ser fundamental para melhorar tratamento da asma
Estudo pode ter implicações importantes na prática clínica da asma e de outras condições inflamatórias
O relógio biológico humano pode ter um impacto significativo na forma como os médicos são capazes de diagnosticar e tratar a asma, de acordo com nova pesquisa da Universidade de Manchester, no Reino Unido. A líder do estudo, Dra. Hannah Durrington, diz que o trabalho tem implicações importantes na prática clínica da asma e de outras condições inflamatórias.
O estudo envolvendo mais de 300 asmáticos graves descobriu que suas amostras de escarro tinham mais de duas vezes a probabilidade de ter mais células inflamatórias – ou eosinófilos – pela manhã do que no período da tarde. Os níveis de eosinófilos são usados para orientar o tratamento em pacientes com asma grave. O estudo foi publicado na revista científica American Journal of Respiratory e Critical Care Medicine.
Médico e pacientes sabem há muito tempo que os sintomas da asma pioram nas primeiras horas da manhã. Mas pesquisas anteriores mostraram que o agravamento dos sintomas tem causa biológica, e não como resultado de se deitar.
Segundo a Dra. Hannah Durrington, “Estes resultados de pesquisa são realmente animadores, mas (a pesquisa ainda está) em um estágio inicial – nosso objetivo era entender um pouco mais sobre como o relógio biológico afeta a bioquímica de uma pessoa com asma. Mas estamos satisfeitos porque o nosso trabalho deve ajudar no diagnóstico preciso e no tratamento da asma no futuro”.
A pesquisadora diz que os resultados podem ter implicações importantes em outras condições pulmonares, bem como fora da medicina respiratória. “Com base em nossos resultados, diferentes decisões clínicas podem ser tomadas, dependendo se o paciente recebe uma consulta pela manhã ou à tarde”. “(O estudo) também aponta para oportunidades de tratamento mais personalizado para o atendimento da asma no futuro. Da mesma forma que a medição dos níveis de glicose no diabetes permite o ajuste da dose de insulina, podemos prever os asmáticos monitorando seus biomarcadores durante o dia, para ajudar a informar os melhores momentos de tratamento”, concluiu a especialista.
Fonte: t4h.com.br
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Conheça mitos e verdades sobre a menopausa
A menopausa corresponde ao último ciclo menstrual, somente reconhecida depois de passados 12 meses da sua ocorrência. Ao falar dos sintomas da menopausa, algumas pessoas podem encará-la como como um problema de saúde. Mas a verdade é que menopausa não é doença e também não precisa ser encarada com sofrimento.
A palavra menopausa define a última menstruação da mulher, mas o que vem antes dela é o famoso climatério. É importante assegurar que, apesar de algumas vezes apresentar dificuldades, o climatério é um período importante e inevitável na vida, devendo ser encarado como um processo natural, e não como doença.
Para tirar dúvidas comuns de mulheres a desse assunto, o Blog da Saúde respondeu alguns desses questionamentos.
A mulher sente mais calor – Verdade
Os calores ou “ondas de calor” constituem o sintoma mais comum nas mulheres, podendo ocorrer em qualquer fase da menopausa/ climatério. Manifestam-se como sensação passageira súbita e intensa de calor na pele, principalmente do tronco, pescoço e face que pode apresentar aumento da circulação de sangue, acompanhada na maioria das vezes de suor.
Alteração de humor – Verdade
Alterações de humor, insônia, cansaço, melancolia.
O único tratamento possível é a reposição hormonal –Mito
A reposição hormonal só é necessária quando a queda na produção de estrogênio possa causar alguma doença mais grave. Esta avaliação deve ser feita por profissional de saúde, e não é indicada a auto medicação. Existem públicos que não tem indicação de fazer a reposição de hormônios, como por exemplo: quem tem obesidade, pressão alta, diabetes ou predisposição para câncer de mama. Existem outros tratamentos que amenizam os sintomas, como os fitoterápicos. Esses tratamentos naturais envolvem também alimentação e atividade física, eles ajudam a aliviar os sintomas da menopausa. O uso indevido e desnecessário de hormônios para reposição hormonal pode causar danos para a saúde.
Depois da menopausa não é possível engravidar – Verdade
Levando em consideração que o climatério é diferente de menopausa.
No climatério é possível sim engravidar uma vez que o corpo está em fase de adaptação que compreende a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo.
Na menopausa não é possível uma vez que há insuficiência ovariana.
Não é possível engravidar, levando em consideração que a menopausa já esteja instalada, passado 1 ano de amenorreia (ausência da menstruação).
*O climatério, que é a fase inicial da menopausa, surge na vida da mulher, muitas pensam que não podem mais engravidar pois as menstruações tendem a ficar mais espaçadas. No entanto, durante o processo, a concepção ainda é possível. É indicado aguardar 2 anos após a última menstruação para ter certeza de que a mulher não é mais fértil. Independente da fase em que a mulher está, é importante utilizar preservativo durante as relações sexuais para prevenir as infecções sexualmente transmissíveis, como HIV, sífilis e hepatites virais.
Ela reduz a libido – Verdade
Alguns sintomas como secura vaginal, que pode levar a dor à penetração e sensação de ardor. Para alívio dos sintomas, é indicado uso de lubrificante intimo à base de água.
A menopausa só chega depois dos 50 anos – Mito
Em algumas mulheres, essa fase pode chegar até mesmo aos 30 anos, na conhecida menopausa precoce. Porém, a partir dos 45 anos, ela é considerada normal.
A mulher fica mais suscetível a algumas doenças – Verdade
A queda nos hormônios pode gerar um risco aumentado de osteoporose e doenças cardiovasculares, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC), infarto e hipertensão. Para evitar esses problemas, é importantíssimo manter a saúde em dia, manter hábitos saudáveis e manter acompanhamento de saúde.
Problemas como insônia, depressão e ansiedade são comuns nessa fase – Verdade
A sobrecarga física e mental que afeta negativamente o processo saúde-doença. Nesse caso, a sobrecarga pode expressar-se como cansaço, fadiga, depressão, ansiedade e diminuição do desejo sexual.
Para amenizar os sintomas, é preciso se alimentar bem e praticar exercícios físicos – Verdade
Bons hábitos de saúde colaboram para manter o bom humor e a disposição, o que ajuda a encarar as mudanças da menopausa. Eles também reduzem as chances de surgimento da osteoporose e das doenças cardíacas.
A menopausa altera a aparência de pele, unha e cabelos – Verdade
A redução do estrogênio desestimula a produção de colágeno, a substância responsável pela elasticidade da pele. Por isso, os vasos sanguíneos ficam mais visíveis, surgem rugas mais aparentes e a pele em geral fica com aspecto mais fino. Esse mesmo motivo faz com que haja queda de cabelo e as unhas se tornem mais finas.
Fonte: blog.saude.gov.br
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Nova terapia contra o HIV reduz vírus e aumenta a imunidade em pacientes resistentes a medicamentos
Estudo multicêntrico revela eficácia de novo tratamento com Ibalizumab
Em estudo de fase 3, um novo medicamento contra o HIV reduziu a replicação viral e aumentou as células imunológicas em indivíduos com infecção pelo HIV avançada e resistente a medicamentos.
Usado em combinação com medicamentos existentes para o HIV, o medicamento é uma estratégia promissora para pacientes que ficaram sem opções de tratamento eficazes, afirmam os pesquisadores. lO estudo teve como co-autora a professora Brinda Emu, da Universidade Yale, nos Estados Unidos, e os resultados foram publicados na revista científica New England Journal of Medicine.
Para alguns indivíduos com HIV, as terapias medicamentosas existentes não conseguem suprimir o vírus, levando à resistência aos medicamentos e ao agravamento da doença. Embora vários medicamentos contra o HIV tenham como alvo o vírus efetivamente, não há uma nova classe de medicamentos aprovados para combater a doença na última década. Em março de 2018, a agência reguladora americana (FDA) aprovou o ibalizumab, um medicamento que tem como alvo o receptor primário para a entrada do HIV em células imunológicas conhecidas como células T CD4. Este novo mecanismo de ação impede que o HIV entre nas células-alvo.
Este desenvolvimento foi multicêntrico, incluindo a Universidade Yale, e envolveu pacientes com HIV resistente a múltiplos medicamentos. Os pacientes receberam uma dose de ibalizumab por via intravenosa por uma semana, além da terapia inicial. Após esse período, eles receberam ibalizumab em combinação com regimes de tratamento otimizados por seis meses.
A equipe de pesquisa descobriu que, após uma semana com ibalizumabe, a maioria dos 40 pacientes (83%) incluídos no estudo apresentou diminuição na carga viral, o que se refere à quantidade de HIV detectada no sangue. Após 25 semanas, a supressão da carga viral caiu abaixo do nível de detecção em quase metade dos pacientes. Os pesquisadores também relataram um aumento nas células T CD4, que são um marcador para a força imunológica. Um único indivíduo experimentou um evento adverso, que foi considerado como relacionado ao ibalizumab e resultou em sua retirada do estudo, explicaram os pesquisadores.
Os resultados foram notáveis para esta população de pacientes estudados, resistente à droga. A pesquisadora Dra. Brinda Emu ressaltou: “Estes pacientes tinham vírus extremamente avançados do HIV e resistentes com opções limitadas de tratamento. Observar a supressão viral em uma porcentagem significativa desses pacientes em seis meses é animador. O resultado representa um novo mecanismo de ação muito necessário para pacientes com HIV altamente resistente ”.
Como o primeiro anticorpo monoclonal aprovado para o tratamento do HIV, o ibalizumab é uma opção promissora para indivíduos que já experimentaram várias outras terapias medicamentosas. “Deve ser considerado para pacientes que têm resistência a múltiplas drogas, dada a eficácia observada neste estudo”, observou ela.
Devido ao seu novo mecanismo, o ibalizumab não irá interagir negativamente com outros medicamentos. Além disso, o medicamento é administrado por via intravenosa a cada duas semanas e dura mais do que os medicamentos atuais para o HIV, que são tomados diariamente por via oral. “Estou ansiosa para discussões na comunidade sobre como tal terapia vai se encaixar no atual paradigma de tratamento para a infecção pelo HIV. Também devemos ter em mente que o ibalizumabe foi aprovado com um número menor de pacientes tratados do que outros medicamentos devido à raridade de pacientes com HIV resistente a múltiplos medicamentos. Como tal, os pacientes devem permanecer vigilantes quanto aos efeitos colaterais e eventos adversos ”, concluiu a pesquisadora.
Fonte: www.t4h.com.br
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Tuberculose latente: Novos estudos apontam terapia mais segura e eficaz
Terapia mais curta para a tuberculose latente pode ser mais segura e eficaz em crianças e adultos do que a terapia padrão
Terapia mais curta para a tuberculose latente pode ser mais segura e eficaz em crianças e adultos do que a terapia padrão
O tratamento da tuberculose latente (assintomática) está prestes a se transformar após estudos do Instituto de Pesquisa do Centro de Saúde da Universidade McGill (RI-MUHC), no Canadá, revelarem que um tratamento mais curto foi mais seguro e eficaz em crianças e adultos em comparação com o padrão atual. Estes resultados foram publicados no último dia 2 de agosto na revista científica New England Journal of Medicine. O estudo também envolveu pesquisadores brasileiros.
Liderado pelo Dr. Dick Menzies, o estudo acompanhou 850 crianças e 6.800 adultos com tuberculose latente, uma versão da doença que não causa sintomas, mas pode levar a doenças graves caso não seja tratada. Este estudo em crianças é um dos maiores para um ensaio clínico pediátrico relacionado à tuberculose.
A equipe do Dr. Menzies comparou os resultados entre os pacientes com tuberculose latente que foram submetidos ao tratamento padrão atuais de nove meses de isoniazida (INH) ou um tratamento de quatro meses com rifampicina. Mais de 85 por cento das crianças completaram a rifampicina sem desenvolver tuberculose ativa, em comparação com 76 por cento das crianças que completaram a isoniazida, sendo que duas desenvolveram tuberculose ativa. Os resultados foram semelhantes em adultos; a aceitação e o término da terapia com rifampicina foram muito melhores, com significativamente menos efeitos colaterais graves, particularmente hepatite induzida por drogas (a INH pode causar toxicidade hepática grave, que pode ser fatal ou exigir um transplante de fígado).
Além de ser um tratamento muito mais curto, as taxas de desenvolvimento de tuberculose ativa foram um pouco menores com a rifampicina, indicando que ela é pelo menos tão eficaz quanto o tratamento de nove meses da INH na prevenção da tuberculose.
“Esta terapia de quatro meses é um fator de mudança fundamental na prevenção da tuberculose”, diz o Dr. Menzies, pneumologista do MUHC e professor de Medicina, Epidemiologia e Bioestatística da Universidade McGill. “O tratamento de quatro meses foi tão eficaz na prevenção da tuberculose quanto o tratamento de nove meses, prém mais seguro e mais aceitável. Acreditamos que este tratamento de rifampicina de quatro meses deve substituir os nove meses de INH para a maioria das pessoas que precisam de terapia para tuberculose latente”.
Com pacientes originários de oito países diferentes (Austrália, Benin, Brasil, Canadá, Gana, Guiné, Indonésia e Coréia do Sul) em um estudo apoiado pelos Institutos Canadenses de Pesquisa em Saúde, o Dr. Menzies espera que os resultados tenham um grande impacto na definição de futuras diretrizes globais relacionadas ao tratamento da tuberculose latente.
“Essas descobertas estimularão um novo olhar sobre as práticas globais”, diz o Dr. Menzies, que atuou como consultor da Agência de Saúde Pública do Canadá, Canadá, Cidadania e Imigração, dos Centros de Controle de Doenças (CDC) e da Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre a tuberculose. “Esperamos que esta descoberta tenha um impacto substancial sobre a tuberculose, que continua sendo a principal causa mundial de mortes por doenças infecciosas, causando mais mortes do que a AIDS, malária, doenças diarreicas ou outras doenças tropicais”.
O tratamento da infecção latente por tuberculose é uma parte fundamental da estratégia de prevenção da tuberculose e dos planos de eliminação da tuberculose em países de alta renda da OMS. Um quarto da população mundial está infectado com tuberculose latente e 10% dessas pessoas desenvolverão tuberculose ativa.
O estudo em crianças envolveu pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), com apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O estudo em adultos envolveu pesquisadores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e também do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, da Fiocruz.
Fonte: www.th4.com.br
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Novo exame de sangue pode detectar danos no fígado em menos de uma hora
Teste rápido e robusto pode detectar danos no fígado antes que os sintomas apareçam
Um estudo publicado recentemente na revista científica Advanced Materials descreve um novo método de detecção de fibrose hepática a partir de uma amostra de sangue em 30-45 minutos. A fibrose hepática é a primeira fase de cicatrização do fígado e pode ser fatal, se não for controlada. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da University College of London (UCL), no Reino Unido, e da Universidade de Massachusetts. nos Estados Unidos.
“A doença hepática é a terceira maior causa de mortalidade prematura no Reino Unido e uma das principais causas de morte que está aumentando. * O maior problema é que é assintomática, o que significa que ela passa despercebida até os estágios finais da doença. quando o dano é irreversível ”, disse o Prof. Dr. William Rosenberg, da UCL.
Quase metade dos adultos nos países ocidentais enfrentam um risco elevado de doença hepática devido ao excesso de peso ou ao consumo excessivo de álcool, mas apenas uma minoria desenvolverá sérios danos ao fígado. “Esperamos que o nosso novo teste possa ser usado rotineiramente em hospitais e clínicas para rastrear pessoas que enfrentam um risco elevado de doença hepática, mas ainda não mostram sinais de danos ao fígado e também para identificar pessoas com fibrose grave. para que possam acessar o tratamento o mais cedo possível. Isso pode abrir as portas para um programa de triagem regular e econômico, graças à sua simplicidade, baixo custo e robustez ”, confirma o pesquisador.
Pesquisadores da Universidade de Massachusetts projetaram um sensor que usapolímeros revestidos com corantes fluorescentes que se ligam às proteínas do sangue com base em suas propriedades químicas. Os corantes fluorescentes mudam de brilho e cor, produzindo um padrão diferente de fluorescência, dependendo da composição proteica da amostra de sangue.
A equipe da UCL testou o sensor comparando os resultados de pequenas amostras de sangue de 65 pessoas, em três grupos equilibrados de pacientes saudáveis e com fibrose em estágio inicial e tardio.
Os grupos foram determinados usando o teste Enhanced Liver Fibrose (ELF), que é a referência existente para a detecção de fibrose hepática, que requer que as amostras sejam enviadas para um laboratório para análise. Eles descobriram que o sensor poderia identificar diferentes padrões de níveis de proteína no soro sanguíneo das pessoas nos três grupos.
“Ao comparar as diferentes amostras, a matriz de sensores identificou uma ‘impressão digital’ de danos no fígado. Esse método é conhecido como nariz químico, pois pode reconhecer a diferença entre amostras de sangue saudáveis e não saudáveis, sem depender de marcadores de doenças conhecidos ”, disse o co-autor do estudo, Dr. William Peveler, que completou a pesquisa no departamento de química da UCL antes de se mudar para a Universidade de Glasgow. “É a primeira vez que esta abordagem foi validada em algo tão complexo como o sangue, para detectar algo tão importante como a doença do fígado”, acrescentou.
O teste conseguiu distinguir amostras fibróticas de amostras saudáveis em 80% do tempo, alcançando o limiar padrão de relevância clínica em uma medida amplamente utilizada e comparável aos métodos existentes de diagnóstico e monitoramento da fibrose.
O teste distinguiu entre fibrose leve a moderada e fibrose severa em 60% dos casos. Como este é apenas o primeiro relato de seu uso, os pesquisadores estão esperançosos de que possam aperfeiçoá-lo para ser mais eficaz. Em breve, os pesquisadores deverão testá-lo em grupos maiores de pacientes.
Fonte: www.t4h.com.br
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Estudo genético pode ajudar a melhorar tratamentos do diabetes tipo 2
Pesquisadores australianos usaram ferramenta estatística para entender melhor como e por que genes estão associados com o diabetes tipo 2
Novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Queensland, na Austrália, pode resultar em melhores tratamentos para o diabetes tipo 2.
O professor Jian Yang, do Instituto de Biociências Moleculares (IMB) e do Instituto do Cérebro de Queensland, e o pesquisador Angli Xue, investigaram como variantes genéticas no DNA podem desencadear a doença. “O maior tamanho de amostra até o momento – quase 63.000 pessoas com diabetes tipo 2 e cerca de 600.000 pessoas sem a doença – nos permitiu identificar 42 novas variantes genéticas”, disse o professor Jian Yang.
A equipe usou uma ferramenta estatística co-desenvolvida pelo Professor Yang para examinar genes de uma nova maneira, e integrou outras informações biológicas para obter uma compreensão mais clara de como e por que os genes estão associados ao diabetes tipo 2. “Usando essa técnica, examinamos como uma série de genes pode estar ligada ao desenvolvimento do diabetes tipo 2”, explica o Dr. Yang. O pesquisador afirmou que a descoberta é um grande passo na compreensão das causas subjacentes da doença: “Descobrimos que alguns dos genes identificados já são alvos de drogas aprovadas existentes, fornecendo uma oportunidade potencial para reutilizar esses medicamentos para tratar o diabetes tipo 2.”
O professor Yang disse que estudos genéticos adicionais serão importantes no combate às maiores preocupações de saúde do mundo. “A prevalência mundial de diabetes tipo 2 quase dobrou de 4,7 por cento em 1980 para 8,5 por cento em 2014”, disse ele. “Saber mais sobre como nossos genes contribuem para o seu desenvolvimento é fundamental para encontrar novas oportunidades para prevenir e tratar esta doença.”
Fonte: www.t4h.com.br
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Alunos da UFF desenvolvem próteses robóticas de baixo custo
O Brasil registra anualmente cerca de 40 mil casos de amputação por motivos de acidente ou doença.
O Sistema Único de Saúde (SUS), por sua vez, não consegue atender a demanda da população, pois a maioria das próteses robóticas são importadas e caras. Com foco nessa realidade, um grupo interdisciplinar formado por alunos dos cursos de Medicina, Computação, Engenharia e de Telecomunicações da Universidade Federal Fluminense (UFF) se reuniu e criou o Projeto da Rede Acadêmica de Cibernética e Humanidades (Reach), com a finalidade de desenvolver próteses de baixo custo.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Estudos de Tecnologias Avançadas (NETAv), Prof. Dr. Ricardo Campanha Carrano, a preocupação com a causa social, em especial com os pacientes amputados atendidos pelo SUS, mobilizou alunos e professores a participarem do trabalho. Para facilitar essa integração, foi criado um grupo no aplicativo WhatsApp chamado de “Reach – Nave Mãe”, com 63 participantes. São cinquenta alunos envolvidos, sendo dez de maneira mais ativa, dez professores de diversas unidades da UFF, além de pessoas que ajudam o projeto e que não têm vínculo com a universidade. “Todo o design de logomarcas e banners, por exemplo, foi elaborado voluntariamente pela jornalista Erika France, formada pela UFF. Ela cedeu seu tempo, por acreditar na causa”, destaca.
Segundo ele, o Projeto Reach, que completará um ano em junho, é uma iniciativa exclusivamente de alunos. O grupo empreendedor bateu de porta em porta nos laboratórios e departamentos, angariando apoio. A iniciativa fez com que muitos professores se prontificassem a ajudar, orientando alunos, apresentando a outros parceiros, dentro e fora da UFF. “O professor da Engenharia de Telecomunicações, Dr. João Marcos Meirelles, e o pesquisador do Laboratório MidiaCom, Dr. Flávio Seixas, são exemplos de docentes que se dispuseram a ajudar e hoje são peças chave na iniciativa”, ressalta.
Parceria
Os protótipos das mãos estão sendo montados no Laboratório de Telemetria e Telecontrole (LaTelCo), vinculado ao Departamento de Engenharia de Telecomunicações. Em um segundo passo, a mão robótica será destinada a pacientes amputados do SUS. Nesse sentido, a equipe está buscando firmar uma parceria com a Associação Fluminense de Reabilitação (AFR). “Há um ciclo a ser vencido, até que tenhamos confiança na maturidade do produto. E claro que ser ofertado pelo SUS é o nosso grande objetivo”, afirma Robinson Júnior.
Já de acordo com o professor Ricardo Carrano, a ideia é que a mão robótica seja patenteada, produzida em escala industrial e oferecida gratuitamente ao público. Para isso, as patentes do projeto eventualmente geradas serão da universidade, até como forma de proteger a propriedade intelectual e seu objetivo social. “Ainda não vivenciamos a fase de buscar empresas para a produção da mão. Estamos nas etapas iniciais do projeto, testando conceitos e técnicas”, esclarece o pesquisador.
Contudo, os recursos dos projetos e inventos da UFF, segundo o professor, poderão retornar à universidade na forma de patentes que gerarão royalties, isso quando há interesse comercial pelo licenciamento da tecnologia desenvolvida. No entanto, o grande retorno para a universidade, que advêm do Reach, é a inserção dos alunos em projetos transdisciplinares que conciliam os objetivos primeiros e nobres de uma instituição pública: o ensino, a pesquisa e a extensão. “É a UFF cumprindo seu papel na sociedade, que é a grande beneficiária do projeto”, conclui.
Fonte: página da UFF.
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Novo parecer sobre Ultrassom de Mamas e Axilas
A Comissão Nacional de Mamografia do Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR), por meio do novo parecer do CBR ratificado pela Associação Médica Brasileira (AMB), informa:
A Ultrassonografia é um exame importante na avaliação mamária, apresentando indicações específicas. É utilizada principalmente para caracterizar alterações palpáveis ou detectadas à mamografia (geralmente nódulos e assimetrias), assim como para o rastreamento complementar à mamografia no grupo de mulheres com mamas densas.
Apresenta ampla disponibilidade e custo acessível, com uma boa acuracidade.
Recentemente, consultada, a AMB informou que a valoração da ultrassonografia mamária (4.09.01.11-4 – US Mamas) não engloba a avaliação das axilas. Dessa forma, nos casos em que a avaliação das mamas e das axilas for solicitada pelo médico assistente, devem ser utilizados os dois códigos disponíveis na Tabela CBHPM (ou similares):
– Referentes às mamas (4.09.01.11-4 – US Mamas);
– Referentes às axilas (4.09.01.21-1 – US Estruturas superficiais – cervical ou axila ou músculo ou tendão).
Comissão Nacional de Mamografia e Defesa Profissional do CBR
Fonte: Colégio Brasileiro de Radiologia
Publicado em 4 de julho de 2018
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O que é sarampo: saiba mais sobre a doença por trás de surtos no Brasil
Sintomas, vacinas, transmissão, tratamento… Conheça a doença que vem assustando diferentes estados brasileiros – e que pode se espalhar ainda mais.
Já há surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima. O Rio Grande do Sul, por sua vez, confirmou alguns casos, enquanto o Rio de Janeiro investiga uma série de quadros suspeitos. Mas o que é sarampo? Como ele é transmitido? Quem deve tomar a vacina e como evitar a doença?
O que é sarampo e quais seus sintomas
É uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso – falaremos da transmissão mais pra frente. Parte das pessoas que o contraem lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas. Outras sofrerão com:
• Manchas no corpo e no rosto
• Coceira
• Conjuntivite
• Febre
• Tosse persistente
• Infecção no ouvido
O maior problema, no entanto, envolve as crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns.
Pois é: o sarampo está longe de ser uma doença leve, como às vezes se propaga. Tanto que, antes do surgimento da vacina e das campanhas subsequentes, ele foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Como essa infecção é transmitida
O vírus é facilmente passado de um indivíduo para outro através de secreções. Ou seja, um espirro ou um beijo são mais do que o suficiente.
A enfermidade é transmitida durante a fase mais ativa do problema, em que o paciente apresenta febre alta e mal-estar, por exemplo. Isso costuma durar uns quatro dias.
Eu devo tomar a vacina?
Hoje, tanto a tríplice viral quanto a tetravalente (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora) estão disponíveis na rede pública e privada.
A versão tríplice viral idealmente deve ser aplicada em bebês de 12 meses, com um reforço aos 15 meses de vida. O imunizante também é ofertado para pessoas de até 49 anos que não foram vacinadas. Se você não sabe se recebeu suas doses, converse com um médico e vá ao posto de saúde.
A proteção conferida pela vacina é alta. Mais de 90% dos sujeitos que recebem as duas doses criam um bloqueio duradouro contra o vírus.
Fora isso, ela é segura na população indicada. E, mesmo nos poucos casos em que gera reações adversas, pode ter certeza: eles são bem menos preocupantes do que a doença em si.
Só é importante conferir se o indivíduo é alérgico ou se possui alguma contraindicação. Nada que uma conversa com o profissional de saúde não resolva – veja mais detalhes da vacinação aqui.
Como tratar o sarampo
Não há um remédio específico para a doença – mais um motivo para não deixar de se vacinar. O paciente deve se manter sempre hidratado e bem alimentado, enquanto os médicos lidam com as consequências do quadro, como diarreia.
Fonte: Saúde/Abril
Publicado em 5 de julho de 2018
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