
Pesquisadores também estão trabalhando em novos processos de gerenciamento de dados
Uma tecnologia de varredura rápida de precisão para acelerar diagnósticos médicos e auxiliar o número reduzido de patologistas na Austrália está sendo desenvolvida na Universidade de Queensland. A equipe de Patologia Digital da Universidade está trabalhando para substituir as lâminas de vidro por slides digitais para análise, distribuição e armazenamento mais rápidos.
O pesquisador Dr. Arnold Wiliem disse que quase 70 por cento dos diagnósticos médicos foram feitos a partir de testes de patologia, e as mudanças poderiam revolucionar os laboratórios australianos. “O ritmo com que a Austrália pode treinar patologistas é muito mais lento do que o aumento no uso dos serviços de patologia”, afirmou o pesquisador.
Os resultados do projeto também podem ter aplicações em imunologia, histopatologia e microbiologia. Um sistema de digitalização totalmente automatizado para testes de imunologia já foi implantado e está em uso em um laboratório de patologia australiano.
Os pesquisadores também estão trabalhando em novos processos de gerenciamento de dados e tecnologias de entrega para permitir que as imagens digitalizadas sejam armazenados indefinidamente, criando um banco de dados com potencial para outras pesquisas e também para educação.
A equipe – liderada pelo Dr. Brian Lovell, da Universidade de Queensland – usa métodos de visão computacional, aprendizado de máquina e reconhecimento de padrões para criar sistemas de diagnóstico auxiliado por computador. O grupo está usando o mais novo computador de alto desempenho do Centro de Computação para Pesquisas da Universidade de Queensland. “O computador é equipado com as unidades de processamento gráfico (GPUs) mais poderosas do mundo, permitindo-nos treinar vários modelos de aprendizado de máquina usando grandes conjuntos de dados”, explica o Dr. Wiliem.
A startup Viscient Pty Ltd continuará o processo de implantação e fornecerá suporte contínuo às tecnologias desenvolvidas a partir do projeto.
Acesse a notícia completa na página da Universidade de Queensland (em inglês).
Fonte: Tech4Health