Outubro Rosa: Senac de Campinas realiza atividades gratuitas sobre prevenção do câncer de mama
O Senac de Campinas (SP) está promovendo diversas ações gratuitas, voltadas à prevenção do câncer de mama, em homenagem ao Outubro Rosa.
A programação vai até dia 17 e traz palestras, rodas de conversa e atendimentos de saúde e bem-estar. Para participar, é necessário se inscrever no site da instituição.
Entre os destaques, estão as palestras “Vivificar e superar o imponderável”, em que a escritora Viviane Ferreira vai falar sobre sentimentos e autoconhecimento, e “Desconstruindo os mitos sobre câncer de mama”, ministrada pela ginecologista Sandra Teixeira.
Além disso, a programação traz atendimentos de estética facial, massoterapia corporal e podologia.
Confira a programação completa:
Dia 2
Palestra: “Vivificar e superar o imponderável” – das 19h às 22h30
Atendimentos de estética facial e massoterapia corporal – das 19h30 às 21h30
Dia 3
Atendimento de estética fácial e podologia – das 13h30 às 17h
Palestra: “Desconstruindo os mitos sobre câncer de mama” – das 19h às 22h30
Dia 4
Atendimento de massoterapia – das 9h às 11h30
Dia 5
Roda de conversa: “Lugar de mulher é onde ela quiser” – das 9h30 às 10h30
Palestra: “Qualidade de vida na prevenção contra câncer de mama” – das 19h às 22h
Dia 17
Palestra: “Qualidade dos alimentos – alimentação funcional e os reflexos da saúde” – das 15h às 17h
Serviço
Programação em homenagem ao Outubro Rosa no Senac Campinas
Quando: de 2 a 17 de outubro
Onde: Senac de Campinas – Rua Sacramento, 490, Centro
Quanto: gratuito
Inscrições devem ser realizadas no site do Senac
Fonte: G1
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O que é sarampo: saiba mais sobre a doença por trás de surtos no Brasil
Sintomas, vacinas, transmissão, tratamento… Conheça a doença que vem assustando diferentes estados brasileiros – e que pode se espalhar ainda mais.
Já há surtos de sarampo no Amazonas e em Roraima. O Rio Grande do Sul, por sua vez, confirmou alguns casos, enquanto o Rio de Janeiro investiga uma série de quadros suspeitos. Mas o que é sarampo? Como ele é transmitido? Quem deve tomar a vacina e como evitar a doença?
O que é sarampo e quais seus sintomas
É uma doença infecciosa por um vírus altamente contagioso – falaremos da transmissão mais pra frente. Parte das pessoas que o contraem lidam com ele sem manifestar quaisquer sintomas. Outras sofrerão com:
• Manchas no corpo e no rosto
• Coceira
• Conjuntivite
• Febre
• Tosse persistente
• Infecção no ouvido
O maior problema, no entanto, envolve as crianças, que têm o sistema imunológico mais frágil. Entre elas, quadros de pneumonia, convulsões e morte são mais comuns.
Pois é: o sarampo está longe de ser uma doença leve, como às vezes se propaga. Tanto que, antes do surgimento da vacina e das campanhas subsequentes, ele foi uma das principais causas de mortalidade infantil no mundo.
Como essa infecção é transmitida
O vírus é facilmente passado de um indivíduo para outro através de secreções. Ou seja, um espirro ou um beijo são mais do que o suficiente.
A enfermidade é transmitida durante a fase mais ativa do problema, em que o paciente apresenta febre alta e mal-estar, por exemplo. Isso costuma durar uns quatro dias.
Eu devo tomar a vacina?
Hoje, tanto a tríplice viral quanto a tetravalente (contra sarampo, caxumba, rubéola e catapora) estão disponíveis na rede pública e privada.
A versão tríplice viral idealmente deve ser aplicada em bebês de 12 meses, com um reforço aos 15 meses de vida. O imunizante também é ofertado para pessoas de até 49 anos que não foram vacinadas. Se você não sabe se recebeu suas doses, converse com um médico e vá ao posto de saúde.
A proteção conferida pela vacina é alta. Mais de 90% dos sujeitos que recebem as duas doses criam um bloqueio duradouro contra o vírus.
Fora isso, ela é segura na população indicada. E, mesmo nos poucos casos em que gera reações adversas, pode ter certeza: eles são bem menos preocupantes do que a doença em si.
Só é importante conferir se o indivíduo é alérgico ou se possui alguma contraindicação. Nada que uma conversa com o profissional de saúde não resolva – veja mais detalhes da vacinação aqui.
Como tratar o sarampo
Não há um remédio específico para a doença – mais um motivo para não deixar de se vacinar. O paciente deve se manter sempre hidratado e bem alimentado, enquanto os médicos lidam com as consequências do quadro, como diarreia.
Fonte: Saúde/Abril
Publicado em 5 de julho de 2018
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Sensor detecta predisposição genética ao câncer de mama
O professor Bruno Campos Janegitz, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), conquistou menção honrosa na 13ª edição do prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia pelo desenvolvimento de um sensor eletroquímico de DNA que detecta a predisposição genética ao câncer de mama.
Com o tema “Tecnologias para a Economia do Conhecimento”, o prêmio é uma parceria da Unesco e o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) com a participação de pesquisadores da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
“O prêmio é um incentivo e também uma oportunidade para alguma empresa mostrar interesse em investir no desenvolvimento do produto. Com testes clínicos e mais pesquisa, futuramente poderemos ter um dispositivo que detecta a predisposição de um tipo de câncer de mama a partir de um teste de saliva ou sangue, que acreditamos teria o custo de R$ 70 a R$ 80, algo bastante viável e que poderia salvar muitas vidas”, disse Janegitz, que é coordenador do Laboratório de Sensores, Nanomedicina e Materiais Nanoestruturados (LSNano) na Universidade Federal de São Carlos, campus Araras.
O sensor eletroquímico de DNA detecta mutações no gene BRCA1, que estão associadas aos tumores de mama triplo-negativos. Esse tipo de câncer ficou conhecido mundialmente em 2013, quando a atriz norte-americana Angelina Jolie se submeteu a duas mastectomias após ter descoberto, a partir de um exame com base no sequenciamento genético, que teria risco de 87% de desenvolver a doença.
Janegitz explica que o trabalho premiado também foi tema da dissertação de mestrado em Física Biomolecular de Laís Ribovski, do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP), sob sua orientação.
O dispositivo, patenteado pela USP, foi testado com material genético sintético a partir de métodos eletroquímicos. Para obter o diagnóstico de predisposição da doença, o bastão de polímero com um condutor elétrico interno é posto em contato com uma amostra sintética do código genético.
“O que fazemos é pegar parte desse DNA e colocar em contato com o eletrodo. Caso haja a mutação em BRCA1, por exemplo, as bases nitrogenadas vão formar dupla hélice com o eletrodo. Porém, se não houver, não vai dar sinal, não vai ocorrer a formação clássica de dupla hélice do DNA. Assim é possível identificar a predisposição para a doença a partir de diferentes sinais eletroquímicos”, disse Janegitz à Agência FAPESP.
O pesquisador ressalta, no entanto, que o teste indica predisposição, não a ocorrência da doença. “Conseguimos identificar se há a alteração genética, se tem o genótipo. O grande diferencial desse teste é ele ser muito mais barato e consequentemente mais abrangente que o método tradicional por sequenciamento genético do paciente”, disse.
Fonte: Agência FAPESP
Publicado em 25 de junho de 2018
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